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Já nas livrarias o livro de Filomeno Moares sobre a Capitania do Equador 

A Província do Ceará, com as outras províncias do que então se chamava o Norte, vivenciou perigosa e dolorosamente o interregno compreendido entre 1817 e 1824, pagando, afinal, pesado tributo de sofrimento e sangue, perseguição e repressão. Abordando o papel do Ceará no processo   da independência nacional, cujo momento maior e mais extraordinário é a Confederação do Equador, sob a direção de Tristão Araripe, os textos presentes nesta coletânea tentam captar  a busca pela consciência política, a contradição dos atores políticos e a vontade de constituição que,  mesmo atabalhoadamente, pôs a Província do Ceará-Grande num lugar de destaque na formulação de um projeto de outra Independência. Disseminava-se, pois, certa vontade de constituição, a que, observadas as suas limitações de ordem social, econômica e política, o Ceará não apenas não esteve alheio, mas proporcionou  contribuição efetiva.

Filomeno Moraes

Doutor em Direito (USP). Livre-docente em Ciência Política (UECE). Estágio pós-doutoral na Universidade de Valência (Espanha). Mestre em Ciência Política (IUPERJ). Bacharel em Direito (UFC). É autor, entre outros, dos livros A “outra” Independência a partir do Ceará: apontamentos para a história do nascente constitucionalismo brasileiro (2022), Estado, constituição e instituições políticas: aproximações a propósito da reforma política brasileira (2021) e Constituição econômica brasileira: história e política (2011). Sócio efetivo do Instituto do Ceará. Professor aposentado da UECE. Professor do PPGDireito/UFMA.

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