Advocacia

OAB – Sobra posições de consumo ideológico e faltam reações à ditadura togada

Comentário do professor e advogado Adriano Pinto:

Existe uma fartura publicitária nas redes sociais, produzida   por todo o aparato da OAB, de posições de consumo ideológico, contraposta à ausência de reações contra a ditadura togada.

Por  9 x 2 ministros do STF mantém medidas autoritárias impostas pelo provedor do INQUERITO DO FIM DO MUNDO, ao deputado Daniel Silveira.

Apenas os ministros KASSIO NUNES MARQUES e ANDRÉ MENDONÇA votaram contra as punições sem base constitucional ou legal.

Em seu voto, o ministro NUNES MARQUES afirmou que as punições não estão amparadas na lei e afirmou não ser “lícito” que o ministro Moraes “inove estabelecendo outras gravosas ao acusado”.

Ele também criticou que o deputado seja impedido de usar as redes sociais em ano eleitoral e classificou a punição como “excessiva”, além de comprometer “o pleno exercício do mandato parlamentar”.

“Como poderá o acusado fazer campanha e prestar contas a seu eleitor de forma plena com essas restrições? Encontrará ainda que involuntariamente em sua campanha com vários investigados nos inquéritos acima referidos e, se for privado de suas redes sociais, ficará em imensa desvantagem em relação aos outros candidatos seus eventuais concorrentes”, questionou.

Aposentado, e autor da classificação do inquérito que colocou o ministro Alexandre de Moraes na posição de poder absoluto, o ex-ministro  MARCO AURÉLIO critica severamente o desempenho do ex-colega de STF.

Nesse quadro sinistro construído pelo poder absoluto de ministros do Supremo Tribunal Federal, tem-se o apoio dado explicitamente pela OAB NACIONAL, na gestão passada, ao INQUERITO DO FIM DO MUNDO, e agora, o SILENCIO OBSEQUIOSO DA GESTÃO SUCESSORA, que bombardeia os incautos com divulgação de eventos e  condutas sem verdadeira significação institucional.