A Evolução do Jornalismo: de profissão liberal a papel estratégico na Gestão Pública
Olá caros leitores. Hoje, convido vocês a refletirem sobre a trajetória do jornalismo e seu papel fundamental na sociedade, especialmente à luz da minha experiência como presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Ceará na década de 1970. Naquela época, as escolas superiores de jornalismo estavam apenas começando a formar novos profissionais, e o mercado de trabalho era, como hoje, bastante desafiador.
Defendia, com veemência, que o jornalismo deveria ser visto como uma atividade profissional liberal, com um leque de oportunidades muito mais amplo do que as tradicionais redações de jornais, revistas, rádios e televisões. Via o jornalista como um profissional polivalente, capaz de preencher lacunas em diversas áreas, especialmente na política, na gestão de conflitos e na administração pública. Acredito que essa visão se mantém atual e, com o passar dos anos, temos visto exemplos concretos que corroboram essa perspectiva
Um desses exemplos é o jornalista cearense Chagas Vieira. Após uma carreira sólida como repórter, chefe de redação, editor e assessor de imprensa, Chagas Vieira ascendeu ao cargo de Secretário da Casa Civil do Governo do Ceará. Nesse papel, ele não apenas gerencia a articulação administrativa da máquina estatal, mas também atua como um elo vital entre as secretarias e o chefe do executivo estadual. Sua atuação na área de comunicação e propaganda é marcada pela seriedade e competência, conquistando respeito e legitimidade.
A trajetória de Chagas Vieira é um testemunho do potencial que o jornalismo possui para ir além das redações e se inserir em espaços estratégicos da gestão pública. Ele exemplifica a visão que sempre defendi: o jornalista é um agente de transformação, capaz de contribuir significativamente para a sociedade em múltiplas frentes.
À medida que refletimos sobre a evolução do jornalismo, é essencial reconhecer a importância de formar profissionais que não apenas dominem a técnica, mas que também compreendam o papel social que desempenham. O futuro do jornalismo deve ser pautado pela versatilidade e pela capacidade de adaptação às novas demandas da sociedade.
Convido todos a acompanharem essa discussão e a valorizarem o papel do jornalista como um profissional essencial para a construção de uma sociedade mais informada e participativa. O caminho é desafiador, mas, como demonstrado por Chagas Vieira, as possibilidades são vastas e promissoras.
Obrigado pela leitura e até a próxima!