3 tendências que devem moldar o mercado jurídico em 2025
Para especialista da Aurum, Inteligência artificial e segurança de dados devem entrar no radar dos advogados no próximo ano.
O mercado jurídico está em constante evolução e 2025 promete consolidar mais mudanças impulsionadas por novas tecnologias e pela adaptação de demandas cada vez mais sofisticadas. De acordo com um levantamento global recente realizado pela Wolters Kluwer, 54% dos advogados disseram que a inteligência artificial se tornou uma ferramenta importante para reduzir custos e aumentar a eficiência.
Segundo Marcela Quint, CEO da Aurum, empresa referência em soluções para advogados autônomos, escritórios de diversos portes e departamentos jurídicos, a transformação digital no setor já é uma realidade e ferramentas tecnológicas, especialmente a IA, não só estão redefinindo processos jurídicos, mas também moldando o papel dos profissionais. “A adoção dessas inovações traz desafios e oportunidades, permitindo o foco em atividades estratégicas”, pontua.
Para a executiva, a implementação de ferramentas tecnológicas tem sido fundamental para otimizar a rotina da área, com um futuro de oportunidades para as legaltechs. “O grande desafio será apoiar os advogados para atenderem às novas expectativas dos seus clientes. Hoje, movidos pela mudança global de comportamento de consumo, com a influência direta das redes sociais, essas pessoas esperam a mesma agilidade e transparência que encontram em outros lugares”, completa.
Além disso, a CEO ainda ressalta que a tecnologia, potencializada pela IA, é uma aliada fundamental nesse processo, automatizando tarefas repetitivas, além de auxiliar na tomada de decisão, fornecer um acesso seguro e fácil às informações e, consequentemente, liberar tempo para o advogado se dedicar à estratégia jurídica.
A partir desse cenário, especialistas da Aurum destacam as principais tendências que devem moldar o setor jurídico em 2025:
1) Adoção massiva de IA
A inteligência artificial vem se firmando como uma ferramenta indispensável para a advocacia, com projeções ainda mais robustas para 2025. Soluções como o Chat GPT já são uma realidade e a resistência inicial dos advogados está diminuindo. “A tendência é que a IA seja usada para automatizar tarefas, como resumo de documentos, criação de peças e apoio à tomada de decisões, otimizando o tempo e melhorando a eficiência”, explica Marcela.
“Além disso, a IA não tem apenas o papel de automação com tarefas repetitivas, mas também pode ser uma grande aliada na hora de transformar o trabalho jurídico em algo mais criativo e estratégico. Profissionais que souberem integrá-la ao cotidiano e criar núcleos de inovação em seus escritórios estarão mais preparados para competir nesse novo cenário”, completa.
2) Segurança da informação
Em um mundo cada vez mais conectado, a proteção dos dados pode ganhar protagonismo em 2025 com o objetivo de diminuir os ataques cibernéticos e a exposição de informações sensíveis. “Com o crescimento dos golpes, como o do falso advogado, a segurança de informações dos clientes se tornará prioridade para os escritórios e isso demandará soluções tecnológicas robustas e protocolos ágeis para mitigar riscos e responder a incidentes”, alerta a CEO da Aurum. Além de proteger os clientes, a segurança da informação será uma vantagem competitiva para escritórios que souberem demonstrar sua confiabilidade.
3) Aprimoramento da experiência do cliente
Segundo Joaquim Mitidiero, Product Marketing Lead da Aurum, a experiência do cliente será algo indispensável para o próximo ano. Movidos pela influência dos avanços tecnológicos, os clientes esperam agilidade, transparência e um atendimento personalizado dos advogados.
Nesse contexto, a interação entre profissionais e clientes será otimizada por soluções que centralizam informações, automatizam processos e permitem respostas rápidas, sem comprometer a qualidade do trabalho jurídico.
“Na prática, isso significa investir em automação e integração de dados. Se todas as informações de um cliente estão centralizadas em um sistema, qualquer membro da equipe pode atender com contexto e eficiência. Esse tipo de tecnologia não apenas melhora a operação, mas também cria tempo para os advogados construírem conexões mais significativas com seus clientes”, afirma.
Com essas tendências em foco, o mercado jurídico se transforma em um ambiente mais ágil, seguro e focado. “A tecnologia, especialmente a inteligência artificial, deve ser vista como uma oportunidade para os advogados, não uma ameaça. Ao automatizar tarefas operacionais, os profissionais ganham tempo para se dedicarem a questões complexas, que só dependem deles”, conclui Mitidiero.
Fonte – Equipe Motim
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