Sabino Henrique

A Contradição Evitável: O Abandono do Dragão do Mar em Contraste com o Brilho do Centro de Eventos 

Na manhã deste sábado, dia 11 de abril, uma obrigação pessoal me levou a visitar o Centro Cultural Dragão do Mar.  Antes, na sexta-feira à noite, fui ao Centro de Eventos onde se realizava a XV Bienal do Livros. Não vou tratar aqui da beleza e da organização da Bienal, com seus corredores e stands cheio de ávidos e curiosos leitores. Mas sim, da perfeita manutenção do prédio, limpeza, segurança e sinalização. Ao sair estava de alma lavado pela minha cearensidade, orgulhoso de tudo que é feito em meu querido Ceará. Fui dormir entusiasmado com a administração do governador Elmano de Freitas e dos dirigentes e funcionários do órgão que administra o Centro de Eventos.

Na manhã seguinte, a decepção!  Ao me aproximar do Centro Cultural Dragão do Mar, antes de entrar, já percebi o descuido, o abandono, como se não houvesse administração, ou em havendo, como se eles nunca tivessem saído dos seus gabinetes refrigerados e verem de perto a sujeira, o lixo acumulado, paredes sujas, lâmpadas queimadas. Uma decepção. O Dragão do Mar não é uma parte do prédio, mas um todo. Se não se pode mantê-lo limpo e respeitável, que se feche. Faz menos vergonha! Tenho certeza de que o secretário Chagas Vieira, fiel escudeiro do governador Elmano de Freitas, não tem conhecimento da situação.